A Quaresma é tempo de volta, de graça, de bênção e da Salvação de Deus, o Senhor sente falta de seus filhos amados, assim como todo pai e toda mãe anseiam pela volta dos filhos que estavam distantes.
A volta é o abandono sincero e penitente do desamor ao nosso Pai Celeste, fonte de todo amor e bondade. É a reconciliação para a qual todos são chamados, a fim de reatar o pacto de amor e fidelidade com o Criador, e de quem nos afastamos pela ímpia desobediência. “Ele é benigno e compassivo”, diz o profeta Joel. “É paciente e cheio de misericórdia. É generoso no perdão e na bondade, apesar de nossa indignidade”.
“Hoje teremos as Celebrações com a Imposição das Cinzas, recordando este período que é de olhar para as nossas fragilidades, para os nossos limites, e com a graça de Deus buscar superá-los e assim celebrar com alegria a Páscoa do Senhor, que será daqui 40 dias”, disse o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Pe. Ivanir Antonio Rampon.
Ao impor essa cinza sobre nós, o sacerdote, ou ministro, dirá: “convertei-vos e crede no Evangelho”. Esta é a frase de Jesus, que sintetiza o desejo do Pai Celeste de que voltemos a Ele. É uma mensagem de alegria e libertação, o abandono radical de tudo o que é mundano, da hipocrisia e do farisaísmo, da falta de autenticidade que nos faz viver de aparências enganosas, do egoísmo, da luxúria, da soberba e especialmente da falta do amor e da fé. A volta a Deus é o desejo de uma vida totalmente renovada, deixando para trás o pecado.
“É necessário que morra e volte ao pó o corpo contaminado pela lepra do pecado, para que, como nos ensina o apóstolo Paulo em 1 Cor 15, o Pai Celeste nos dê um novo corpo, que não mais será sujeito à corrupção deste mundo; será um corpo imortal, totalmente renovado, lavado e purificado no sangue glorioso de Nosso Senhor Jesus. É o sentido profundo deste tempo de Quaresma, que irá desembocar na gloriosa Páscoa”, fala o Paulo de Souza em seu artigo para o Vatican News.
Ele também ressalta que “o castigo, a dor, o sofrimento e a morte serão assumidos totalmente por Jesus, que carregará a Cruz que seria destinada a cada um de nós, pecadores. E por este sangue precioso, que mais do que sangue humano é sangue de Deus, o nosso Pai bondoso e Misericordioso nos vestirá com a melhor roupa de sua casa, fará a festa e nos devolverá a dignidade de filhos”.
Também é importante ressaltar o pedido do Papa Francisco para o jejum e as orações de hoje em prol da paz em todo o mundo, em especial ao povo da Ucrânia, que passa por momentos de muito terror e desespero.
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo
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Informações: Vatican News