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03.Mai - Ano do Laicato: sal da terra e luz do mundo em meio à comunidade
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Ano do Laicato: sal da terra e luz do mundo em meio à comunidade

Desde o início do seu pontificado, o papa Francisco insiste que a Igreja deve estar sempre em saída. Isso quer dizer que a Igreja precisa sair de si mesma e se mover entre o povo, indo ao encontro dos menos favorecidos, dos excluídos e dos necessitados, tornando-se, assim, uma Igreja inteiramente missionária. Para realizar essa missão, além de contar com o trabalho dos vocacionados à vida sacerdotal e religiosa, a Igreja conta, também, com o trabalho dos leigos – agentes capazes de se inserir nos diferentes ambientes e atuar de acordo com a sua fé.

 

Ano do Laicato: inspiração para a fé

Buscando, então, valorizar, acompanhar e fortalecer a missão do leigo, a Igreja do Brasil celebra – até 25 de novembro de 2018 - o “Ano do Laicato”. Com o tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14, esse período é a oportunidade de os olhares se voltarem para a atuação daqueles que dedicam boa parte da vida à comunidade.

 

Cursilho: presente de Deus

Valdino Morais, de 56 anos, nasceu em Ernestina, hoje mora em Nicolau Vergueiro e é uma das pessoas que, na Arquidiocese de Passo Fundo, dedica sua vida para o fortalecimento da fé e da Igreja. Pai de dois filhos, sempre vivenciou sua fé ao lado da família. “Desde pequeno, acompanhei a Igreja. Minha mãe rezava o terço aos domingos, eu fui coroinha, e continuei nesse meio. Foi um processo natural, fui trabalhando, me dedicando e sempre estive envolvido”, conta. Apesar de sempre estar próximo da Igreja, Valdino destaca que foi no encontro com o Cursilho, em setembro de 1998, que a mudança, de fato, aconteceu. “O Cursilho é uma bênção. Quando recebemos o batismo, a eucaristia e fazemos a Crisma é uma bênção. Quando casei também vi a importância do sacramento do matrimônio. Mas sempre digo que o Cursilho é um presente de Deus. Me tornei um homem novo e hoje não consigo mais viver sem o movimento”, enfatiza. “O Cursilho mudou muito a minha vida. Sempre frequentei a Igreja, mas de um modo diferente. Depois do Cursilho, mudei muito e procurei levar isso pra dentro da minha família. Hoje, somos muito unidos e fortalecidos nessa fé”, complementa.

 

Fé e obras

Logo, Valdino se envolveu com a coordenação do Cursilho e ajudou a enviar um grupo de jovens para participar do movimento. A sua atuação, no entanto, vai além do movimento. Além das palestras, estudos e falas que é chamado a fazer pela região, ele e a esposa ajudam na organização da preparação dos batizados em Ernestina, já atuaram no Conselho de Pastoral de Nicolau Vergueiro e, também, atuaram em um grupo de casais, a nível da Arquidiocese, onde organizavam a Semana da Família com outros casais de Carazinho, Marau, Passo Fundo e Guaporé, Também, durante o Corpus Christi, Valdino visitava as famílias da comunidade para organizar a celebração. “É muito bom se envolver com estes trabalhos, é um serviço fácil, prazeroso”, coloca. “É um trabalho que enriquece a gente. Mas é preciso ter testemunho. Tem que mostrar o testemunho, porque se não for assim, as palavras não tem efeito. Vi isso em minha vida, na minha própria atuação”, complementa. “Tem que gostar da Igreja e tem que ter uma fé fortalecida. Mas ter fé e não ter obras feitas, não tem valor nenhum. As obras que fazemos na Igreja é o que conduz a nossa fé. É preciso ter obras”, conclui.

 

Sammara Garbelotto

Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo

imprensa@arquidiocesedepassofundo.com.br

 


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