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26.Set - São Miguel: força e alento
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São Miguel: força e alento

145º Romaria em honra ao santo reuniu mais de cinco mil pessoas no último domingo, 25 de setembro



Padroeiro da Igreja Católica, São Miguel foi motivo de peregrinação no último domingo, 25. Cerca de cinco mil pessoas saíram da Paróquia São Vicente de Paulo, no Boqueirão, e seguiram a imagem do arcanjo, por quase 5 km, até a Capela de São Miguel, na localidade de Pinheiro Torto. O percurso, animado pelo seminarista Joule Santos e pelo Curso de Liderança Juvenil, motivou a reflexão do lema “São Miguel, ajuda-nos a viver a misericórdia na família” e, através de cantos, mensagem e partilha, evidenciou a fé de um povo que coloca suas aflições aos pés de São Miguel.



Fé que vem de casa

A Romaria - que acontece desde 1871 sendo, assim, a mais antiga do Rio Grande do Sul – chegou a sua 145ª edição e foi preparada pela paróquia São Vicente e, também, pela Capela que, desde a quarta-feira, 21, vivenciou um Tríduo em preparação a data. Neste ano, mais uma vez, centenas de famílias se reuniram e participaram, juntas, das festividades. Para Dair Lurdes Sechi Moretti, de 79 anos, a Romaria de São Miguel é uma oportunidade de as gerações expressarem, lado a lado, a fé naquele que é considerado o protetor do povo de Deus. “Desde menina eu acompanho as festas, as romarias. Vinha porque meu pai era festeiro aqui. Logo, peguei esse hábito e abracei a Romaria com muita fé. Acompanho anualmente a procissão”, comenta. O costume, passado pelos pais, é vivenciado com alegria e entusiasmo. “Sou muito devota de São Miguel. Já pedi graças – coisas que eu achava impossíveis – e consegui. Venho para agradecer e me sinto feliz. Participar é uma alegria”, comenta.



Comunidade que celebra

Tradicional por envolver a comunidade em uma festa realizada a muitas mãos, a Romaria de São Miguel é pensada como um momento de reflexão e vivenciada com fé e devoção. Depois da caminhada, a procura do povo, segundo o padre Carlos Jaroceski, pároco da São Vicente de Paulo e presidente da celebração com a presença da imagem, é por alento e proteção. “Dentro da organização que tivemos, podemos dizer que tudo transcorreu maravilhosamente bem”, avalia. “Ressalto, também, o número de voluntários que se dedicaram e ajudaram para que a Romaria acontecesse. Tudo deu certo e o povo participou, tanto na organização quanto na celebração, mostrando sua fé em São Miguel. Tivemos a efetiva participação tanto dos romeiros que caminharam, quanto dos Cavaleiros do Mercosul que acompanharam a procissão. Também, é válido lembrar o trabalho da Brigada Militar, Guarda Municipal e Prefeitura. Vemos que a celebração realmente tem sentido na comunidade”, completa.



Uma história de fé

A Romaria de São Miguel tem suas origens na história de dois escravos que, ainda no século XIX, voltavam da Guerra do Paraguai quando, ao chegarem às terras onde hoje fica o atual distrito do Pulador, encontram uma pequena estatueta de São Miguel Arcanjo. Logo, nas terras de Bernardo Castanho Rocha, fugindo dos ares urbanos e direcionada para o povo do campo, foi construída, de pau-a-pique e com telhado de capim, uma pequena capela. Hoje, reformada e tombada como patrimônio cultural, a capela é o foco da fé.



Sammara Garbelotto

Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo

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